A política como fator decisivo na vida da mulher



Falar sobre representatividade feminina dentro da política brasileira é falar sobre uma intensa luta por direitos que perdura até os dias atuais. Foram necessários uma série de lutas, documentos e até mesmo violência para que, no Brasil, a mulher tivesse o mesmo direito que o homem na esfera política.

Em setembro de 1995, foi realizada a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, na cidade de Pequim, com representantes de 184 países. Dessa conferência, dois acordos importantíssimos foram firmados pelos países: a Declaração de Pequim e a Plataforma de Ação. Pela Declaração de Pequenos, os governos reconheceram a situação das mulheres, em que desigualdades persistem e que eram grandes impedimentos para o bem-estar dos povos. Assim, os governos comprometeram-se em adotar medidas efetivas que combatam as desigualdades. Já na Plataforma de Ação, os países assinaram um documento que contém um conjunto de medidas visando eliminar os obstáculos que impedem implantação da cidadania feminina, e surgem como um obstáculo na efetivação da participação da mulher na vida pública e privada. 

Nesse documento, 12 áreas críticas foram indicadas:

1. Pobreza

2. Educação e capacitação

3. Saúde

4. Violência

5. Conflitos armados

6. Economia

7. Exercício do poder

8. Mecanismos institucionais para a equidade

9. Direitos Humanos

10. Meios de comunicação

11. Meio ambiente

12. Abuso

No dia 8 de março, o mundo inteiro celebra o Dia Internacional da Mulher. Essa data comemorativa remete à luta das mulheres por igualdade e combate à violência, opressão, machismo, preconceito e discriminação.

Toda mulher, em cada canto do mundo, tem a sua história para contar e sua luta pessoal. Porém, existem aquelas que buscam inspirar outras mulheres a lutar pelos seus direitos, seja por meio da literatura, dramaturgia, ciência e política. 

A ação direta da mulher em sua comunidade contribui para construção de uma cidadania participativa. A mulher só se envolve quando é considerada sujeito de sua ação, empenhando seu potencial para criar e assumir responsabilidades. 

Na medida em que se torna agente de transformações, ela pode desenvolver sua autonomia, melhorar sua autoestima e contribuir para o fortalecimento social, inclusive fortalecendo outras mulheres.


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Para usar como referência:

SOUZA NEVES, Regiane. A voz e a vez das mulheres na política: Conhecer para Transformar. Clube de Autores. 2ª edição. São Paulo, 2022. ISBN: 978-65-5392-366-9


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